quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Melhor ser pai do que ter um filho!









Antigamente eu tinha um conceito de que 70% das mulheres que conhecia (o que refletia em boa parte da sociedade), eram meras reprodutoras, uma idéia um tanto machista se não levar em conta a quantidade de mulheres que tem como alvo na vida, estudar até a 5° série, depois entrar pra academia, usar alguns produtos para desenvolvimento do corpo, alguns litros de silicone e “thanan”. Esta pronta para ser produto dos desejos masculinos, preparada para arrumar um cara rico ou que pelo menos tenha um carro para transportá-la, e dinheiro pra bancar a pensão de uma gravidez desejada (pelo menos por ela).
PS. Também tinha um conceito sobre os homens, mas conto em outra ocasião.

Além disso, existem muitos outros motivos para uma gravidez, e por conseqüência filhos órfãos com pais ainda vivos (ou não), pais despreparados, como no episódio da adolescente de 15 anos que teve um filho com um menino de 13. Quem vai cuidar dessa criança? Quem vai dar estabilidade psicológica e afetiva para ela?

Muitos querem ter um filho, mas poucos querem ser pais (ou mães), muitos querem ver a magia do seu sistema reprodutivo em ação, ter o prazer do “vulcão em erupção”, mas assumir a responsabilidade da “lava” que escorreu e invadiu a sua casa e requer atenção, amor, tempo, dinheiro, e etc, isso poucos querem, ser pai (ou mãe) não precisa ser uma conseqüência, mas pode ser uma consciência de que existem muitos filhos órfãos ao seu redor, e que não necessariamente você precisa ter um laço afetivo com seus pais para adotá-los e fazê-los felizes!

A ausência paterna (materna) causa danos graves no desenvolvimento de uma criança, mas esse sentimento de rejeição pode ser amenizado ou talvez abolido se você se tornar um pai (mãe). Seu filho biológico talvez possa esperar, talvez não seja casado, o emprego não é estável, sua casa é pequena, sua mulher não quer segurar um lápis debaixo dos seios (cansei de ouvir isso), mas filhos afetivos estão ai aos montes aguardando seus pais, alguém que “ganhe tempo” com eles, brinquem de boneca ou jogue vídeo games, que os leve para tomar um açaí, que converse com eles mesmo que seja uma daquelas conversas chatas de criança, mas talvez você não tenha idéia de o quanto isso será influente no futuro dessa criança. Talvez você o impeça de ser um assassino, uma prostituta, um traficante ou viciado o cara que vai roubar seu carro daqui a alguns anos ou um emo (brincadeira). É aquele velho ditado “pai não é quem faz, mas quem cria” pode ser que ela nunca te chame de pai (mãe), mas será grato a você pelo resto da sua vida e se não for, o importante é a sua consciência estar limpa diante de você mesmo e do Criador, é difícil mudar o mundo todo, mas é bem mais fácil mudar o mundo de uma criança.



Por: Híbrido

2 comentários:

  1. Isso pra alguns adultos pode parecer uma futilidade infantil, mas só quem nunca teve um Pai(Mãe) na sua infância sabe o quanto isso reflete na juventude e na sua vida inteira...
    um sorvete ou açaí pode representar pra um Pai(mãe) somente alguns míseros reais, mas para a criança é a lembrança de que seu Pai(mãe) estava ali por perto...

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